"Professor que é professor, em Setembro tem as malas à porta." Há-de correr bem, dizia ela - otimista por natureza. E eu fiquei a pensar que já tive as malas à porta - muitas vezes (e havia muita adrenalina em tudo isso) mas, se isso me acontecesse depois de constituir família... deixava o coração para trás ...levava-o comigo? Pensamento matinal demasiado arrepiante.
Um dia pus uma cruz no distrito do Porto, a título definitivo, mas depressa me trouxeram de volta à origem. Hoje penso que a opção foi acertada. Fez parte de um percurso encantador. E ao Porto vou sempre que posso. A cidade é linda de morrer porque também é minha. Vou cirandando...
Também passei pela fase das «malas à porta»,
ResponderEliminarmas não se fale em Setembro, por enquanto!
Gostei muito o vídeo, Teresa, suponho ser inspirações celtas...
Beijinhos estivais.
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Corrijo - 'do vídeo'...
EliminarTudo se move
ResponderEliminarBj
E continua a haver tantos professores sem estabilidade, durante anos e anos a fio... sendo cada ano, uma incógnita, em matéria de colocação...
ResponderEliminarSempre bom ouvir estes sons do nosso Portugal, mais profundo... e das suas raízes ancestrais...
Beijinho! Feliz semana!
Ana
Não é fácil essa vida dos professores de "malas à porta" em Setembro... E como refere a Ana Freire há tantos sem estabilidade anos a fio...
ResponderEliminarUm beijo.
Pois é, Teresa, voltar à cidade natal é muito bom, fico a imaginar quanto deverá ser bom quando se tem a cidade do Porto (que o vi em tantos documentários) como a cidade natal. Parabéns.
ResponderEliminarUm abraço.
Pedro
Vai cirandando, querida poetisa!...
ResponderEliminarCom teus olhos de poesia registrando,
minha amiga.
Adorei o vídeo-música!!
Nos nossos ricos ritmos culturais
pernambucanos, temos o ritmo da Ciranda...
Beijinhos, amiga
A colocação dos professores é um pesadelo... para o próprio e para a família.
ResponderEliminarGostei do vídeo, embora me tenha parecido que as gaitas de foles desafinaram um pouco a certa altura...
Bom fim de semana, amiga Teresa.
Beijo.
Terra de meus ancestrais
ResponderEliminarO Porto - de onde um dia
Saíram com o que havia
De seus, para nunca mais.
Triste vida desses tais
Portugueses na porfia
Do mar, cuja valentia
Eu reconheço em meus pais
Que lutaram feitos fera
Sempre na busca e à espera
De um dia melhor, e assim
Lutaram e venceram. Mera
Luta em atmosfera
De amor sem princípio ou fim.
E as malas prontas? Lembrei de um poema de Mário Quintana que diz ser a vida uma eterna hospedaria, / Onde se vive quase sempre às tontas / As nossa malas nunca estão prontas / E nossas contas nunca estão em dia. / Na vida tudo é inseguro e o maior perigo da vida é se estar vivo. Grande Abraço, Teresa! Bom fim de semana. Laerte.