"...Há um rio que nos une. E um mar que nos recolhe. Há uma alvorada e um ocaso que nos define e aproxima.
E a inspiração, esse voo de águia sobre os penhascos que miram as águas puras do nosso rio, nasce em cada recanto, em cada meandro que o Douro desenha, como se dum fulgurante nascer do sol se tratasse.
Cito Alexandre O’Neil quando disse que;
“Há palavras que nos beijam/Como se tivessem boca”
E eu afirmo: como é bom sentir o afago desta boca!
Há quem junte palavras e há quem se faça juntar através das palavras. Na Teresa as palavras ganham vida própria em cada verso. Mexem dentro do peito de quem as lê e, surpreendentemente, permanecem lá bem junto ao lugar onde comummente existe a alma em forma de coração.
A Teresa parece que flutua sobre as nuvens tal é a intensidade do seu talento. E a magia que coloca em cada verso rouba brilho ao sol e constrói um novo céu.
“Há palavras que nos beijam/Como se tivessem boca”
E eu afirmo: como é bom sentir o afago desta boca!
Há quem junte palavras e há quem se faça juntar através das palavras. Na Teresa as palavras ganham vida própria em cada verso. Mexem dentro do peito de quem as lê e, surpreendentemente, permanecem lá bem junto ao lugar onde comummente existe a alma em forma de coração.
A Teresa parece que flutua sobre as nuvens tal é a intensidade do seu talento. E a magia que coloca em cada verso rouba brilho ao sol e constrói um novo céu.
"…de repente
O olhar fica cativo
Da liberdade do sol a romper o ventre dos dias
E da ternura a florir nas tuas mãos”
O olhar fica cativo
Da liberdade do sol a romper o ventre dos dias
E da ternura a florir nas tuas mãos”
Há livros que tem o condão de nos fazer querer ler sem parar e, ao mesmo tempo, nos obrigam a voltar ao princípio para os voltar a ler.
Há livros que nos dominam, que se entranham nos nossos olhos, que abrem janelas para parapeitos desconhecidos, que descobrem horizontes para além do mais bonito dos ocasos. Este Rio de Infinitos tem tudo isto. Tem uma espécie de magia que nos prende em cada folha, uma vontade de liberdade traduzida na corrida louca do Douro até à Foz.
Este Rio de Infinitos não se lê. Vai-se lendo, calma e serenamente, saltando páginas, avançando e recuando para que nada falte, e tudo fique, com imenso prazer, a fazer parte do pouquinho que éramos e do tão grande que nos tornamos após o lermos.
É nesta imensidão de afectos que vale a pena experimentar a intensidade das palavras e guarda-las nos olhos que também existem no coração. "
Ricardo Silva Reis
Ricardo Silva Reis
Que bonito, Teresa, muito sucesso, amiga, você é poesia! Respira poesia. Então tudo dá certo!
ResponderEliminarUm beijo.
Só posso concordar com o Ricardo Silva sobre
ResponderEliminara tua poética, que acompanho aqui no teu
espaço e por isso, transfiro para para o livro,
no entendimento das palavras dele:
"Uma vontade de liberdade traduzida na corrida
louca do Douro à Foz."
A tua poética é imensa, querida Teresa.
Meus parabéns pelos projetos e conquistas
com a sua poesia, Teresa.
Beijinhos.
Teresa,
ResponderEliminargostei muito do texto/síntese do teu "Rio de Infinito", que publicas do teu amigo Ricardo Silva Reis.
o "décor" também é perfeito, apesar da boina, que se desejaria "basca" (rss) .
beijo, amiga
As palavras do Ricardo são mais que merecidas, parabéns.
ResponderEliminarQue o teu livro seja um grande sucesso.
Bom fim de semana, amiga Teresa.
Beijo.