quinta-feira, 28 de junho de 2018

Infinito detalhe


O universo é película de espelho verde
Olhar flutuante de menina
Asa de borboleta. Infinito detalhe.

É rosa que se pronuncia
E vagabundeia a atmosfera do lugar.

É aroma que, ao meio,
Se aprofunda.
É pétala que o verso acende
E no poema sucumbe.

“Gosto de rosas epistolares”
E de saias aos folhos, despidas uma a uma.


Teresa Almeida Subtil




9 comentários:

  1. Seja o infinito, o tecto onde a poesia se alberga...
    É um prazer Teresa ler tudo o que escreves.

    Aproveito para agradecer a visita e pedir desculpa pelo atraso na publicação dos comentários que tão gentilmente deixaste no meu espaço.
    Tenho o blogue associado a um email só para esse fim, e como já deves ter reparado anda um pouco abandonado, pelo que, só recentemente me apercebi.

    Beijinho imenso e muito agradecido.

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  2. Tenho imensas saudades tuas, Cristina. Espero que estejas de volta porque, também, adoro ler tudo o que escreves. Às vezes lembrava-me de bater à tua porta.

    Um abraço bem apertado.

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  3. Olá, Teresa, parabéns pelo inspirado e belo poema. Aí está a sensibilidade expressa da poeta. Gostei muito.
    Um bom final de semana.
    Beijo.
    Pedro

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  4. O universo é imenso... mas pode reduzir-se, momentaneamente, a umas saias aos folhos...
    Um poema brilhante, bem construído e com um final surpreendente. Parabéns.
    Amiga Teresa, um bom fim de semana.
    Beijo.

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  5. o bater de asas de uma borboleta - bem se sabe! - pode provocar um turbilhão no outro lado do Universo...

    e, no caso, temos a garantia que nunca será uma "catástrofe" - para isso de inventaram as "rosas epistolares"...

    linda essa "saia aos folhos", neste animado baile - de poesia!

    beijo

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  6. Um universo de beleza... desvendado em cada uma das suas palavras, Teresa...
    Um belíssimo trabalho, para ler, reler e apreciar... e que também ficará anotado, no meu caderninho, de futuros destaques, lá no meu canto... :-)
    Adorei este detalhe poético... de um encanto infinito!...
    Beijinho! Feliz semana!
    Ana

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  7. O infinito detalhe do universo está nas palavras do teu poema tão cúmplice da beleza… Magnífico, Teresa!
    Uma boa semana.
    Um beijo.

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  8. Minha amiga,

    Aprecio um título e este título a surpreender, um
    detalhe na infinitude desta beleza do teu sentir poético:
    "O universo é película de espelho verde
    Olhar flutuante de menina
    Asa de borboleta. Infinito detalhe."
    Adorei esta construção imagética belíssima,
    original e arrebatadora.
    Beijos.

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  9. Olá, Teresa,
    Ler a tua poesia e aspirar este "infinito detalhe". É perceber que as palavras têm a leveza das borboletas. É o que importa... E como é bom passar por aqui e respirar ares tão amenos!
    Um beijo, minha amiga

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