São trilhos de pura
intuição
Candeia de
azeite
Clarão que não fulmina o olhar
Clarão que não fulmina o olhar
Apenas vai despindo
lentamente os véus
Que o ninho mitificam
Aproximo-me da
claridade líquida
E quase descodifico a
paisagem agreste
O voo das aves e a
ambiência das palavras
Giestas bravas a
chispar. Reflexo escrito
Sombras indecifráveis
E nas trevas a luz do poema
É meu lar
Pena em riste.
Pena em riste.
Teresa Almeida Subtil
(inspirado no poema "Aguardamos uma luz", de Graça Pires)
Obrigada, Teresa. Quase que posso ver-te a escrever à luz da candeia a descodificar tudo o que te cerca e a debruçares-te sobre a intimidade de uma luz própria: a das tuas palavras tão cheias de claridade.
ResponderEliminarUm beijo enorme.
E o poema brilha com uma bela luz inconfundível que nem parece de candeia de azeite...
ResponderEliminarAbraço.
Querida Teresa,
ResponderEliminarAcredito que a luz do poema seja sempre
esta casa para os poetas.
Sempre belas claridades poéticas: a tua e a
da Graça Pires. Aprecio este gesto
ético de indicar a fonte inspiradora,
afinal os grandes poemas sempre
inspiram e os grandes poetas (e
éticos. ..) fazem outros poemas
tão belos e grandiosos com a
sua luz própria e nunca na
sombra da cópia. Parabéns pelo
teu poema e gesto ético, amiga.
Um feliz 2019 agora com muita harmonia,
paz, sonhos e a poesia sempre!
Beijos.
E a poesia é um dos teus lares...
ResponderEliminarExcelente poema, como sempre.
Teresa, um bom fim de semana.
Abraço.
Desejo que a luz da tua candeia de azeite permita
ResponderEliminarescreveres com pena incansável, poemas brilhantes,
luzentes como faróis.
Este é muito interessante, inspirado no da Graça que
apela urgentemente à necessidade de uma luz que ilumine
o discernimento da humanidade... Gostei.
Continuação de ótimas inspirações.
Abraços cordiais a ambas.
~~~~~~~~~~
Querida Teresa
ResponderEliminarFomos duplamente premiados: duas grandes poetas em "cotejo" são e amigável. Uma a reconhecer o prestígio da outra com palavras poéticas de puro ouro. Tanto uma como outra trilhando caminhos em direcção à luz que tanta falta nos faz. Seguimo-las com um grande sentimento de regozijo.
Muito obrigada, minhas queridas e talentosas amigas.
Beijinhos
Olinda
poema muito belo, Teresa
ResponderEliminara Graça ficará certamente muito gratificada
com essa luz da candeia que "apenas vai despindo lentamente os véus"
e com essa "caridade líquida" que o poema tão bem exprime.
beijo
é óbvio que deve ler-se "claridade" e não "caridade"
ResponderEliminaras palavras são terríveis!
Boa tarde, querida amiga Teresa!
ResponderEliminarVocê, como poetisa, é luz com seus versos inspirados noutra iluminada amiga nossa.
Muito bonito seu poema.
Seja muito feliz e abençoada junto aos seus amados!
Bjm carinhoso e fraterno de paz e bem
🌸🏵💐🌻🌼🌹🌺
Olá, Teresa!
ResponderEliminarUm belo poema, minha amiga, para iniciar o mnovo ano, que é encerrado com estes inspirados versos:
"E nas trevas a luz do poema
É meu lar
Pena em riste."
Que 2019 seja de realizações de teus planos, de amor, saúde e paz.
Beijo.
Pedro
Pena em riste porque ainda que o silêncio nunca se equivoque, as palavras, sejam quais forem, são sempre mais valentes. Belo, Teresa, e não apenas tenta o impressionante, um abraço.
ResponderEliminarBrilhante luz tiveste. Como se não bastasse a tua , foste iluminar , ofuscando com a tua romântica candeia de azeite , os espaços que te são queridos .
ResponderEliminarLinda homenagem a nossa querida amiga , é tão merecida .
Grande abraço
Maravilhoso sentir poético, que me transportou aos encantos e rigores, do nosso Portugal mais profundo... anotando, este magnífico trabalho, no meu caderninho de futuros destaques, por lá no meu canto... como sempre, com o respectivo link para aqui...
ResponderEliminarUm beijo imenso! Feliz domingo!
Ana