Confesso que passei no Xaile de Seda da amiga Olinda Melo.
Confesso, ainda, que guardo cartas de amor, apertadas com uma fita. De seda atrevida.
Já mudaram algumas vezes de casa e até de gaveta. Um dia estacionaram na cómoda antiga.
Em festa!
Já mudaram algumas vezes de casa e até de gaveta. Um dia estacionaram na cómoda antiga.
Em festa!
Será que, agora, o amor é volátil como um perfume? Ou mais
versátil? Menos romântico ou mais criativo?
A verdade é que o molhinho de cartas está mesmo à mão e os
poros transpiram magnetismo. Como se fora um campo liso na ânsia de ser
cultivado. É o passo, a dança, o filme, o abraço, o beijo, o recanto, a
fotografia... e os salpicos de pétalas secas. Incomparável aroma!
E meu molhinho de cartas de amor é meu segredo mais celebrado.
Verdadeiro poema.
Desato o laço? Talvez! Para saborear a palavra, aquecer a
tarde fria, sentir o sussurro do vento nas folhas amarelecidas e reviver
emoções ao calor das brasas.
E daí... talvez não! Se acrescentar realidade à fantasia e
me atrever a dar-te a mão? Apetece-me um bolero de Ravel! E um tango logo a seguir.
"Meu amor de algum dia!" Ouçamos nossa íntima melodia
e vamos escrever mais uma carta - de corpo inteiro.
Teresa Almeida Subtil
Teresa Almeida Subtil
Boa tarde, querida amiga Teresa!
ResponderEliminarVi lá hoje é gostei tanto do que li por lá na amiga quanto ao daqui.
Cartas de amor são vividas no 💙 e nós traspomos ao papel o que está repleto em nós.
Felicidades e bênçãos para você!
Bjm carinhoso e fraterno de paz e bem
😘😘😘
Um texto acetinado e sedoso, que culmina num bolero de Ravel e depois num tango. E com Gere é "tira e queda"!
ResponderEliminarIsso, Teresa, uma carta de corpo inteiro. Que seja proveitosa e prazerosa para ambos.
Beijinhos.
Querida Teresa
ResponderEliminarQue bela surpresa, encontrar aqui estas palavras tão lindas sobre o tema que propus. Fiquei encantada com a sua prosa em tom de missiva. Quase que sinto vontade de lha roubar. :)
Lá no Xaile falhou-me o Tango.
Muito obrigada.
Beijinhos
Olinda
Querida Olinda,
Eliminarfico feliz por ter gostado da minha reação à sua mensagem. E, na verdade, um assalto poético provoca outro.
Bem haja!
Grande abraço.
Poema guardado
ResponderEliminarcom perfume exalado
nas cartas de amor
aromas dum tempo
escritas sem pecado.
estas memo'rias vivas
em maço acetinado.
gostei muito, minha amiga Teresa
um beijo
LuísM
Teresa, minha Amiga, desata o laço e partilha pedacinhos dessas tuas cartas que devem ser muito belas. Eu gostava tanto…
ResponderEliminarUm grande beijo.
Que arrepiante desafio, querida Graça! Amei. Quem sabe?
EliminarUm grande beijo.
EliminarSim, sim. Estou com a Graça.
Venham daí...algumas.
Beijos a ambas.
Gostei muito de relembrar o momento fílmico e mais ainda das suas palavras. Cartas de amor hoje serão sms e e-mails, mas não sei se terão tanto encanto...
ResponderEliminarDeve guardar preciosidades esse maço que tem...
Beijo e boa sexta-feira.
"Meu amor de algum dia!"
ResponderEliminareste verso de P. H de Mello é um "must" encantador a enfeitar o teu belíssimo ramalhete de cartas de amor...
e com razão.
quem poderá resistir ao desejo íntimo de "ir a Viana"?
nem que seja ao menos uma vez na vida!
gostei muito, Teresa
beijo
Também as tenho... com fita...
ResponderEliminarTambém apetecem Bolero de Ravel num crescendo bem lento
e tango bem ritmado...
Beijinhos, querida Amiga.
~~~~
Me ha encantado tu tema de hoy. Soy de una generación que escribía cartas y telegramas para comunicar cosas muy urgentes y que apenas usaba el teléfono porque tardó
ResponderEliminaraños en estar disponible en todas las casas. Perdona, me estoy desviando del tema de las cartas. Cartas a la familia, a los amigos y a los padres, era un modo de comunicación y yo creo que escribiendo cartas nació mi afición por la escritura.
Debe ser muy gratificante tener todas esas cartas y recordar los momentos que se estaban viviendo y lo cándidos y lo inocentes que erámos entonces. Creo que tienes un tesoro y que debes hacer lo posible por tenerlas siempre a tu lado.
Ha sido muy hermoso que lo hayas compartido. Un abrazo.
OI TERESA!
ResponderEliminarCARTAS DE AMOR GUARDADAS ASSIM, TÃO ZELOSAMENTE, SIGNIFICA QUE HÁ NELAS, MUITO MAIS QUE PALAVRAS.
ADOREI, AMIGA.
ABRÇS https://zilanicelia.blogspot.com/
Minha querida amiga,
ResponderEliminarFabulosa esta tua também carta de amor! tal como tu, as guardo numeradas. e, alimentando a fantasia, não me apetece desfazer o laço. Não vá a realidade desfazer o sonho que faz ainda voar, voltar a ser a adolescente , para ter ainda ânimo de acompanhar o Bolero de Ravel!
Adorei e despertaste o sonho!
Um beijo enorme !
Maravilhoso, apaixonante e arrebatador texto, que não poderia ter um vídeo, que melhor com ele combinasse!...
ResponderEliminarAdorei desatar o laço... para poder apreciar este post... no seu todo... ele mesmo, uma verdadeira carta de amor!... Parabéns, Teresa!...
Beijinho! Feliz domingo!
Ana
Olá Teresa Almeida!
ResponderEliminarQuem não guarda "Cartas de Amor"... quanto mais não seja no coração! Quanto mais velhinhas, maior é a recordação.
Gostei do Tema e do texto poético. Obrigada.
Beijinho e bom início de semana
Luisa
Eu também ainda guardo cartas, de todos os tipos, de amor, de amigos, de momentos diversos, todas em uma pequena caixa que é para mim uma relíquia, onde também guardo algumas muitas fotografias antigas. Faz algum tempo que não olho esse material, mas gosto de saber que ele está comigo, que eu o carrego pela vida. Um beijo, Teresa!
ResponderEliminarNossa que lindo! Me lembrou do meu próprio romantismo que guarda poemas escondidos que nunca serão lidos. Abraços!
ResponderEliminarNão existem amanhãs sem boas memória
ResponderEliminarCartas de amor... agora já não há disso...
ResponderEliminarMagnífico texto, gostei muito.
Teresa, continuação de boa semana.
Beijo.
Escribir cartas ya no se estila, si acaso un email...
ResponderEliminarpero tiene todoe se romanticismo que uno no quisiera se hubiera perdido
Desato o laço e me ato ao maço só para conhecer os detalhes da poesia "camuflada" em cada uma delas. Porque antes das cartas, havia a poeta "acordando as palavras", deixando-as amadurecer no mais íntimo de si e depois transformá-las em "cartas"...
ResponderEliminarUm beijo, Teresa!