É cedo, mas o jogo no relvado começou há muito, debaixo de
chuva e de vento. Move-os o treino. E os três, atrás da vidraça, partilhavam emoções e saberes. “Eu já treino para passar a bola aos meus amigos. Quando for
grande quero ser jogador de futebol,” dizia o Fernando de 5 anos. E foi fácil começarem a jogar no parapeito
da janela. No meio, o António, de vinte e um meses, era o que mais vibrava nas
passagens. A bola amarela era o sol que lhes faltava. E os olhos as estrelas,
verdadeiros transmissores de alegria.
É que a pureza da vida sente-se pulsar nestes momentos. E os carros passavam. E os pequenos iam percebendo tamanhos, cores, velocidade… Aquele jovem, na berma da estrada, fazia atletismo, sem se desviar da sua faixa, e mantinha o ritmo para conseguir chegar à meta. Diria que os pinheiros brilhantes e esguios sorriam connosco, ao ritmo do balanço natural da natureza. E sentíamos a fluída energia matinal. Nosso balanço gostoso.
“Avó, aquela árvore está tão triste e despida!” E surgia a conversa entre o adormecimento e o acordar para a renovação, entre afagos e beijinhos que caíam como gotas de chuva na vidraça.
É que a pureza da vida sente-se pulsar nestes momentos. E os carros passavam. E os pequenos iam percebendo tamanhos, cores, velocidade… Aquele jovem, na berma da estrada, fazia atletismo, sem se desviar da sua faixa, e mantinha o ritmo para conseguir chegar à meta. Diria que os pinheiros brilhantes e esguios sorriam connosco, ao ritmo do balanço natural da natureza. E sentíamos a fluída energia matinal. Nosso balanço gostoso.
“Avó, aquela árvore está tão triste e despida!” E surgia a conversa entre o adormecimento e o acordar para a renovação, entre afagos e beijinhos que caíam como gotas de chuva na vidraça.
E a avó vai escrevendo os poemas que melhor lhe sabem.
Teresa Almeida Subtil
ResponderEliminarEstrelas que cintilam no meio das emoções da bela Avó.
São a certeza da continuação de um elo que não se parte
porque alicerçado no amor.
O quadro é belíssimo, querida Teresa, adivinho-lhe as
cores garridas e o dinamismo da vida.
A cantiga dos "Queijinhos frescos" vem mesmo a propósito.
Beijinhos
Olinda
no regaço duma jovem avo' caiem os melhores poemas
ResponderEliminarque algum dia ela poderia escrever: pétalas de afagos
dos pequeninos corações dos seus netos.
gostei muito, minha amiga Teresa.
um beijo
LuisM
Estrelinhas de amor, que deixam cair também pétalas de ternura e poesia.
ResponderEliminarQue afirmação tão inocente e linda do seu netinho (presumo eu).
Bom Domingo
Beijinhos
Maria
Divagar Sobre Tudo um Pouco
Família é tão bom, Teresa!...
ResponderEliminarFamília é eternização,
Porque nossos filhos são
Nossa extensão, com certeza.
O amor é uma vela acesa
Que dá iluminação
E acende velas que estão
Apagadas sobre a mesa!
O amor é Deus e o tesão,
Pai da proliferação
Do ser de Deus que dá à luz.
Teresa, família é ação!
É luz de Deus! É união!
É sonho que nos seduz!
Grande abraço! Laerte.
Esse imenso amor, esse carinho único, são de facto
ResponderEliminaro melhor do mundo.
A sua foto está belíssima, querida Amiga.
Abraço afetuoso.
~~~~
El amor de una abuela, volver a la ternura de otros tiempos, cuando nuestros hijos estaban creciendo al amor de nuestros brazos y al arrullo de nuestras palabras llenas de amor. Precioso relato y tan fácil de entender por el corazón de una mujer, son tiempos que vuelven siempre. Nunca se pierden. Un abrazo.
ResponderEliminarum encantador quadro "naturalista", a pedir o talento do pintor Columbano e um dos seus seus retratos.
ResponderEliminarperante esta impossibilidade, desejo que teus "futebolistas" cresçam em saúde e se desenvolvam em harmonia para encanto e felicidade de seus avós.
muitos parabéns, Teresa
beijo
Netos. Brincadeiras de criança. O encantamento da inocência.
ResponderEliminarLembro bem a Ana Faria e os Queijinhos frescos. E tenho saudades…
Uma boa semana, Teresa.
Um beijo.
Uma avó muito babada, que tem com certeza muitas histórias lindas e também cheias de lirismo para contar aos netos.
ResponderEliminarParabéns!
Bjo
Perdoar-me, jamais! Faz tempo que não apareço por aqui para deixar o ar da minha graça. Nos "vimos" o ano passado. Se desejasse agora um feliz Ano Novo, não seria de todo mal. Já o faço sem querer, querendo.
ResponderEliminarDelicioso o seu texto, Teresa! Delicioso!
Não há coisa garrida do que acompanhar o crescimento de filhos e netos. E quando se tem a poesia nas veias... Tanto melhor! O que já está impregnado de lirismo, transborda!
Um beijo, minha querida amiga!
Como é que nesse ambiente tão turbulento como ternurento consegues escrever poesia...?
ResponderEliminarUm texto delicioso, bem acompanhado pelos Queijinhos Frescos (a Ana Faria era a cantora favorita dos meus filhos há uns 30 anos...).
Teresa, continuação de boa semana.
Beijo.
Olá Teresa!
ResponderEliminarÉ maravilhoso o amor de mãe, mas ainda supera o amor de avó,
que diga quem o sente. Gostei muito dessas lindas e maravilhosas estrelinhas, que fazem as maravilhas da vovó e alegria do lar. Gostei muitíssimo do texto é agradável de ler.
Beijinho e bom fim de semana.
Luisa
OI TERESA!
ResponderEliminarTÃO LINDO TEU TEXTO, FALA DO AMOR MAIOR, DE MÃES E AVÓS PARA COM OS PEQUENOS(OU GRANDES).
ABRÇS
https://zilanicelia.blogspot.com/
Momentos ternurentos... e de permanente descoberta para os mais novos... revelando as suas primeiras impressões do mundo!...
ResponderEliminarEsta fase, é uma delícia!... Aproveite cada instante, Teresa! Eles crescem tão rápido!...
Adorei o texto, que tanto me encantou! Bem como a foto... de uma das suas estrelinhas...
Deixo um beijinho, e desejando a continuação de dias felizes!
Tudo de bom!
Ana