terça-feira, 10 de setembro de 2019

Rente à telha


             
Abre-se a comoção da tarde
A navegar em vela branca e nua
E a ponte é suave abraço de mulher

A lua é beijo a brilhar na amurada
Por onde se espreguiça teu olhar
E o par que tropeça na calçada
Arrebata o rubor da flor

Rente à telha sucumbe o dia
Em arroubos de prazer.


Teresa Almeida Subtil


Museu romântico - Porto





6 comentários:

  1. Rente ao teu dizer a comoção das palavras tão belas com que envolves o poema. Gostei mesmo.
    Um grande beijo.

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  2. "E a lua é beijo a brilhar na amurada
    Por onde se espreguiça teu olhar"

    Parabéns querida amiga Teresa pelo inspirado poema, que tem belos versos como esses.
    Uma ótima semana Teresa.
    Um beijo.
    Pedro

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  3. ... e o Rio Douro (agora a desenhar-se foz) como cenografia
    dessa "emoção navegar em vela branca e nua"...

    muito belo, Teresa.

    beijo

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  4. Belíssimo poema e uma foto espectacular.
    Beijinhos
    Maria

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  5. Metáforas encantadoras, em ritmo delicado.
    Gostei muito do teu poema, querida Amiga.
    A foto é deslumbrante! Gostei de ouvir o
    Rui, ao tempo que isso não acontecia!
    Os meus parabéns.
    Excelente fim de semana.
    Abraço grande.
    ~~~~

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  6. Querida Teresa

    O seu poema, palavras belas, envolve tudo em magia:
    aqui o Museu, ali a ponte e o rio, toda a paisagem, e esse
    "Porto Sentido" de Rui Veloso.

    Adorei, minha amiga, esse cálido ambiente.

    Beijo

    Olinda

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