sexta-feira, 17 de janeiro de 2020

Invernia


Coberto de neve o parapeito da janela
E pássaros a saltitar
Na minha mão.
E entre excessos de invernia
E a sonoridade ambiente
Soltou-se o romance.
E "A Casa de gelo"
de Alexandre Dumas
Incendiou-se ao alto da estante.
E Augusto Gil bate,
Bate, ainda, à porta da alma.
Bate como quem sente.
Teresa Almeida Subtil



20 comentários:

  1. "Batem leve, levemente como quem chama por mim". Bela evocação deste poema, de Augusto Gil, que me vem das brumas da infância; e de "A casa do gelo", de Alexandre Dumas.

    Estas duas referências fazem o contraste de um dia de invernia com a calor que poderemos proporcionar na vida, a nós e aos que nos rodeiam.

    "Entre excessos de invernia
    E a sonoridade ambiente
    Solta-se o romance."

    Excelente momento, querida Teresa.

    Beijinhos

    Olinda

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  2. Belíssimos, querida amiga!

    O seu poema, os temas evocados e o 'post'
    Foi um prazer passar por aqui...

    Dias de paz e aconchego.
    Beijinhos
    ~~~~

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  3. Maravilha de postagem, querida Teresa, li e reli o belíssimo poema deixando correr a música...que voz!
    Parabéns, sempre!
    Beijinhos, um bom fim de semana!

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  4. o passarinho a saltitar na mão é uma ternura, Teresa
    talvez venha a anunciar (precocemente) uma nova Primavera

    admiro muito o teu talento e a capacidade de incluíres a Natureza, como elemento estruturantes do Poema.

    gostei muito, querida amiga

    beijo
    ´´

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  5. Falas de "Invernia" no teu poema, mas há tanta doçura e lembranças nele. E bate, e faz o nosso peito sentir.
    Beijos, Teresa!

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  6. Posso imaginar o pássaro a saltitar na tua mão.
    A balada da neve que ainda sei de cor também bate em mim que sinto cada palavra…
    Uma boa semana.
    Um beijo.

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  7. Que engraçado e criatividade!
    Cultura entrelaçada!

    Beijinhos

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  8. Gostei da simplicidade dos versos e da maneira aparentemente mais despretensiosa (mas que também evidencia uma precisa lapidação), aos meus olhos e entendimento, com a qual as palavras tentam nos alcançar. Um beijo!

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  9. Voltei a ler... Muito belo...

    Que frio está! A música ajuda a superar...

    Abraço grande, querida Teresa.
    ~~~~


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  10. Gostei muito do teu poema de inverno.
    Que é excelente, como sempre.
    Teresa, continuação de boa semana.
    Beijo.

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  11. Como a beleza da neve torna tão mais branca a tua poesia !
    Um
    E brincas com o gelo que te é tão familiar , como os tordos a debicar a azeitona nos vales ainda despidos !
    Beijo grande , Teresa !

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  12. Olá, Teresa!

    Belíssimo poema, querida Poetisa.

    Friso aos seus leitores a beleza do poema, que se inicia com estes versos:

    “Coberto de neve o parapeito da janela
    E pássaros a saltitar
    Na minha mão.”

    Um excelente final de Semana Teresa.

    Beijo.

    Pedro

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  13. Bom dia, Teresa

    Belas palavras me deixou no "Xaile de Seda, minha amiga.
    Adorei o seu comentário. Muito obrigada.

    Bom domingo.

    Beijo

    Olinda

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  14. Tercetos que habilmente se alternam, tanto em humores, como em calores. Magistral, querida amiga, meus aplausos!

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  15. Passei para reler, retribuir o seu carinho e desejar-lhe
    dias agradáveis em harmonia e contentamento.
    Beijinhos
    ~~~~

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  16. Nada melhor, do que em dias de invernia, estar no aconchego da nossa casa aquecendo a alma com boas leituras.
    Belíssimo poema
    Beijinhos

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  17. A Natureza mexe mesmo contigo, Teresa. Para melhor.
    É sempre um gosto vir aqui e saciar-me nas tuas Froles Mirandesas.
    Grato.

    Um beijinho :)

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  18. Uma publicação que nos aquece a alma, nesse aconchegante sentir... feito de tão boas escolhas... poéticas, literárias e musicais!...
    Para ficar apreciando e reapreciando!...
    Beijinho! Feliz domingo!
    Ana

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