Coberto de neve o parapeito da janela
E pássaros a saltitar
Na minha mão.
E entre excessos de invernia
E a sonoridade ambienteSoltou-se o romance.
E "A Casa de gelo"
de Alexandre Dumas
Incendiou-se ao alto da estante.
E Augusto Gil bate,
Bate, ainda, à porta da alma.
Bate como quem sente.
Teresa Almeida Subtil
"Batem leve, levemente como quem chama por mim". Bela evocação deste poema, de Augusto Gil, que me vem das brumas da infância; e de "A casa do gelo", de Alexandre Dumas.
ResponderEliminarEstas duas referências fazem o contraste de um dia de invernia com a calor que poderemos proporcionar na vida, a nós e aos que nos rodeiam.
"Entre excessos de invernia
E a sonoridade ambiente
Solta-se o romance."
Excelente momento, querida Teresa.
Beijinhos
Olinda
Belíssimos, querida amiga!
ResponderEliminarO seu poema, os temas evocados e o 'post'
Foi um prazer passar por aqui...
Dias de paz e aconchego.
Beijinhos
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Maravilha de postagem, querida Teresa, li e reli o belíssimo poema deixando correr a música...que voz!
ResponderEliminarParabéns, sempre!
Beijinhos, um bom fim de semana!
o passarinho a saltitar na mão é uma ternura, Teresa
ResponderEliminartalvez venha a anunciar (precocemente) uma nova Primavera
admiro muito o teu talento e a capacidade de incluíres a Natureza, como elemento estruturantes do Poema.
gostei muito, querida amiga
beijo
´´
Falas de "Invernia" no teu poema, mas há tanta doçura e lembranças nele. E bate, e faz o nosso peito sentir.
ResponderEliminarBeijos, Teresa!
Posso imaginar o pássaro a saltitar na tua mão.
ResponderEliminarA balada da neve que ainda sei de cor também bate em mim que sinto cada palavra…
Uma boa semana.
Um beijo.
Que engraçado e criatividade!
ResponderEliminarCultura entrelaçada!
Beijinhos
Gostei da simplicidade dos versos e da maneira aparentemente mais despretensiosa (mas que também evidencia uma precisa lapidação), aos meus olhos e entendimento, com a qual as palavras tentam nos alcançar. Um beijo!
ResponderEliminarVoltei a ler... Muito belo...
ResponderEliminarQue frio está! A música ajuda a superar...
Abraço grande, querida Teresa.
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Gostei muito do teu poema de inverno.
ResponderEliminarQue é excelente, como sempre.
Teresa, continuação de boa semana.
Beijo.
Os pássaros não mentem
ResponderEliminarBj
Como a beleza da neve torna tão mais branca a tua poesia !
ResponderEliminarUm
E brincas com o gelo que te é tão familiar , como os tordos a debicar a azeitona nos vales ainda despidos !
Beijo grande , Teresa !
Olá, Teresa!
ResponderEliminarBelíssimo poema, querida Poetisa.
Friso aos seus leitores a beleza do poema, que se inicia com estes versos:
“Coberto de neve o parapeito da janela
E pássaros a saltitar
Na minha mão.”
Um excelente final de Semana Teresa.
Beijo.
Pedro
Un placer leerte.
ResponderEliminarBesos.
Bom dia, Teresa
ResponderEliminarBelas palavras me deixou no "Xaile de Seda, minha amiga.
Adorei o seu comentário. Muito obrigada.
Bom domingo.
Beijo
Olinda
Tercetos que habilmente se alternam, tanto em humores, como em calores. Magistral, querida amiga, meus aplausos!
ResponderEliminarPassei para reler, retribuir o seu carinho e desejar-lhe
ResponderEliminardias agradáveis em harmonia e contentamento.
Beijinhos
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Nada melhor, do que em dias de invernia, estar no aconchego da nossa casa aquecendo a alma com boas leituras.
ResponderEliminarBelíssimo poema
Beijinhos
A Natureza mexe mesmo contigo, Teresa. Para melhor.
ResponderEliminarÉ sempre um gosto vir aqui e saciar-me nas tuas Froles Mirandesas.
Grato.
Um beijinho :)
Uma publicação que nos aquece a alma, nesse aconchegante sentir... feito de tão boas escolhas... poéticas, literárias e musicais!...
ResponderEliminarPara ficar apreciando e reapreciando!...
Beijinho! Feliz domingo!
Ana