Quando os passos retrocedem
E acreditar já não é o pino do verão
Ainda as cerejas têm o gosto raro e breve
E os galhos tombam
Dolentes e saudosos
Como os lábios que as mordiam
E os afetos que cresciam
Na frescura das águas
Espelhos de romances profundos
Corações de pradaria
Melodias de abraço e impulso
Que, todavia, se despem
Incendiadas na caruma do desejo
Pássaros breves que a natureza exulta
Retrato ou viagem da palavra
Em seu seio.
Teresa Almeida Subtil
21.06.2020
Poeticamente fabuloso
ResponderEliminarCumprimentos
Um poema fascinante! Adorei :))
ResponderEliminar🌹
Beijo e uma excelente noite!
Às vezes é preciso retroceder para sentir e perceber as coisas da vida!
ResponderEliminarBeijinho e continuação de uma boa semana com muita saúde!
Absolutamente fantástico e maravilhoso este teu poema a falar sobre o verão,gostei imenso!! Continuação de boa semana para ti,muitos beijinhos!!
ResponderEliminarGrata, Teresinha.
EliminarNão consigo entrar no teu blogue.
Boa semana.
Beijinhos.
morde a vida, minha amiga
ResponderEliminarque o breve tempo das cerejas, não tem regresso
e mordiscar uma boa barra de chocolate
poderá não ter o mesmo encanto,
mas produz o mesmo afago de alma
belíssimo, Teresa Almeida
Beijo, Poeta
As cerejas. A frescura das águas. A Natureza cheia de júbilo. Tudo isto e muito mais é o verão de que fala este teu poema de pássaros breves...
ResponderEliminarUm grande beijo.
O incomparável vermelho das cerejas rompendo o verde da ramagem, não pode deixar indiferente o coração dos poetas! E mesmo quando os galhos dolentes se curvam, numa vénia assombrosa, há um ar festivo da suavidade das suas formas!
ResponderEliminarMuito belo este teu poema Teresa...!!
Um beijo!
Belíssimo poema, minha amiga Teresa, este, onde todos os abraços são possíveis, mesmo retrocedendo os passos. A Natureza aos olhos da Poeta, como se fosse fonte fresca a matar-nos a sede. Muita.
ResponderEliminarUm beijo amigo.
É o dia mais longo e nele todos os passos são dados e todas a experiências são possíveis, na natureza, nos afectos, nas emoções.
ResponderEliminarPoema doce e fresco como cerejas que dão sabor à vida.
Adoro a sua escrita, minha amiga Teresa. Acrescenta-nos sempre algo de muito positivo, ligando-nos à terra.
Beijinhos
Olinda
Olá, Teresa.
ResponderEliminarEste seu poema (“Solstício de verão”), deve ter sido escrito com o coração e a alma no verão de sol a pino, quando sentias na boca o adocicado sabor das cerejas. Belíssimo poema, minha cara poeta. Parabéns.
Meus votos de um bom final de semana, com saúde e paz, Teresa. Beijo. Pedro
E viajar pelas tuas palavras poéticas é o pino do encanto...
ResponderEliminarExcelente poema, gostei muito.
Bom fim de semana, querida amiga Teresa.
Beijo.
Quando acreditar já não é o pino do Verão, ficam as referências às pequenas coisas que continuam a fazer a diferença, acariciadas num crer mais maduro...
ResponderEliminarUm beijinho, Teresa :)
E se não tivesse o verão e as cerejas, melhor seria tudo se acabar. Mas não estou a falar como você de qualquer verão, mas deste com gosto de cereja, com gosto de fruta madura, que enche os corações saudosos.
ResponderEliminarEsta simplicidade nos encanta e pedimos mais cerejas!
Um beijo, minha amiga Teresa!
Uma verdadeira celebração do Verão, ultra bem conseguida, neste belo poema, tão pleno de aromas, sabores, e emoções...
ResponderEliminarUm delicioso retrato poético, para ficar apreciando e reapreciando!...
Beijinhos
Ana