Eu a julgar que entrava em ti
com aquela vontade chamuscada
de abraços a matar saudades…
que me cobria de poesias
em folhas loiras e avermelhadas
e a brisa que as desprendia
numa suave melodia
que nos teus braços me embalava
mas tu chegas cheio de calor
secas as amoras silvestres
que pelos caminhos saboreava
contigo
escondes lágrimas transparentes
salpicos de ternura
que espalhavas docemente
em minha pele
e eu quase não te encontro amigo
Teresa Almeida 23-09-2011
...quase não te encontro
ResponderEliminarnem seco amoras
nem colho abrunhos
nem verto lágrimas furtivas
a encostar a cabeça no teu ombro...
...vejo-te
para lá do arco-íris
que nasce no repuxo
e
ao tomar o café
num outro lugar
sem rio
sem reflexos de cor
sorrio
para ti.
un chi,
delaidica
Já andámos por ali
ResponderEliminarentre cafés e amoras silvestres
será que o outono não te vê
e por isso entristece?
Até o rio está doente miguinha
parece enlouquecer
e com falta de chuvinha
é capaz de se perder
Chora encostado às margens
falta-lhe cor e a alegria
o arco-iris tarda demais
é muito timidamente que me diz
bom dia!
Beisicos Delaidica,
boa noite
Parece que teria de comentar 3 poemas!Fico-me pela primeiro...
ResponderEliminarSaudades, algum desencanto perante uma realidade que não corresponde aos anseios. Mas anseios sobre quem ou o quê? Algo misterioso...
Lindo, amiga Teresa
Bjuzz
O Outono está seco como a secura que nos apanha ao abrir uma página de jornal.
ResponderEliminarDesencanto amiga.
Por outro lado, as tuas palavras encantam-me sempre.
Beijinhos
Se calhar já disse isto antes mas, mesmo assim, arrisco a considerar este como sendo um dos teus melhores textos. É a minha opinião. Pronto!
ResponderEliminarNem me vou perder no rodeio das palavras. Vou, isso sim, beber cada palavra e deixar saciada a minha sede de beleza.
Sou teu fã. Claro que sou!
Beijinhos
Colho as tuas palavras como se fossem amoras maduras e plenas de sabor.
ResponderEliminarSão, assim, energia e alento nesta estimulante viagem.
Releio com emoção.
Obrigada amigo.
Beijinhos