Abri o peito, soltaram-se luas,
Mordi os lábios e beijei a dor.
Toquei as mãos de dedos nuas
Bebi em ondas o meu suor.
Arranhei a alma, escrevi na pele,
Parti os olhos para não ver.
Comi despojos a saber a fel,
Morri assim por não te ter.
Acordei do sonho, nasceu o sol
Encurtei distâncias, fiz-me mar.
Eu fui veleiro, tu o farol,
No teu sorriso quero morar.
Teresa.
ResponderEliminarEu não mereço destaques. Não tenho tamanho suficiente para subir ao trono onde moram as palavras que não sei inventar.
Canto tão somente o Mar e a paixão que em cada dia se renova num sorriso, num olhar, no calor dum abraço.
Mesmo assim, envergonhado, agradeço teres tido a coragem de publicar os meus versos.
Obrigado e beijinhos
"Canto tão somente o Mar e a paixão que em cada dia se renova num sorriso, num olhar, no calor dum abraço."
ResponderEliminarÉ para mim um enorme privilégio ouvir a tua canção que, em ondas de poesia, vem abraçar este meu cantinho.
Obrigada Ricardo.
Beijinhos
Cara amiga: fizeste muito bem em teres postado um poema do Ricardo. Escolheste esse, um outro qualquer faria o mesmo belo efeito. Conheço-o e devo-o ter comentado...
ResponderEliminarQuanto a ti, Ricardo, não sejas tão modesto...
Bjuz, meus amigos :) :)
O Ricardo encantamo-nos com as melodias de um mar que lhe pertence...
ResponderEliminarBjuzz amiga Odete,
volta sempre!:)
Belissimo...os cantos ao mar do Ricardo sempre sao de embalo...gostei muito!!!
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