E teus lábios breves e intensos
São violinos vermelhos
Suspensos.
Brancos são os versos do meu peito
Rasgando o espaço.
E num lapso de tempo
Pétalas entontecidas bailam na ladeira.
Rejuvenescida.
O amor é volateio. Poesia em mim
Ave e corpo de amendoeira
Chilreio de ti.
Cuorpo d'almendreira (mirandés)
L'amor ye sbolácio. Poesie an mi
Meu abraço e meu carinho pelo Dia da Poesia!
ResponderEliminarBeijo, Teresa.
Uma excelente celebração às amendoeiras em flor, à primavera e à poesia. Tudo junto, o poema resultou excelente. Parabéns.
ResponderEliminarContinuação de boa semana, amiga Teresa.
Um abraço.
fugaz "cachico de tiempo" que é o tempo que duram as amendoeiras floridas e seu esplendor de beleza!...
ResponderEliminarhá que saber colhê-los.
e os versos brancos! e os violinos vermelhos
belíssimo poema, Teresa.
beijo
Querida Teresa
ResponderEliminarUm belo quadro nos pinta neste poema. Tudo convida a esse volateio de amor que o mesmo é dizer l'amor ye sbolacio.
E a Poesia sempre em si.
Beijinhos
Olinda
"Brancos são os versos do meu peito
ResponderEliminarRasgando o espaço".
Brancos como as flores da amendoeira. Brancos como a inocência da infância. Brancos como o desejo de Paz dos poetas.
Uma maravilha, o poema, Teresa.
Um beijo.
Que expressividade poética bela e sublime na
ResponderEliminarrevelação da entrega do amor:
"Meus braços expandem estrelas
E teus lábios breves e intensos
São violinos vermelhos suspensos."
E o poema todo na construção poética e melodia
encantadoras dos teus "versos brancos",
preenchendo o espaço da Poesia, corpo da
tua alma inspirada, querida Teresa.
Feliz Páscoa para ti e família!
Beijinhos, amiga.
Maravilhoso chilrear, em alvo manto. E a alma, essa, redescobre novo encanto.
ResponderEliminarAbraço, Teresa :)
Lindo poema! As amendoeiras em flor são lindas.
ResponderEliminarAbraço.