segunda-feira, 1 de junho de 2020

Olhos de miosótis





O António tem olhos de miosótis

Ou de estrelas

Avó, vem cá! E correm de mãos dadas

Olha um caracol eu sei!

O olhar da avó é profundo

Sabe as virtualidades do tempo

Ou julga saber.

E o António a aprender, descobre e corre

Corre quanto pode

Parece ter medo


Que se acabe o mundo. 


Teresa Almeida Subtil

16 comentários:

  1. Your bilingual poem is very beautiful, speaking to us
    of a supreme and precious blessing, the Peace ....
    🍀🤍🍀🍀

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  2. Uma imensa ternura entre avó e neto
    para assinalar este Dia Internacional da Criança...
    Beleza e sensibilidade num tocante poema de amor...

    Beijinhos, estimada poetisa...
    ~~~~~

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  3. Boa tarde Teresa,
    Um poema belíssimo que me levou às reminiscências da minha infância.
    Gostei imenso!
    Um beijinho e boa semana, com saúde.
    Ailime

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  4. Poema a oferecer reflexão profunda. Gostei de ler
    .
    Um dia feliz

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  5. Tempo de descobertas e de correr atrás da vida.
    E esses olhos de miosótis ou de estrelas, curiosos, mostram bem o amor de quem os refere.
    Mimoso este seu Poema, querida Teresa, avó e neto dando as
    mãos nessa caminhada.

    Beijinhos

    Olinda


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  6. O fascínio da descoberta mão tem idade!
    E como é belo descobrir o mundo dentro dos olhos
    de uma criança!...

    Um abraço!

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  7. tão bonito, Teresa!

    "Corre quanto pode
    Parece ter medo
    Que se acabe o Mundo..."

    e crescem tão depressa!...

    adorei o poema.
    muito bem "encenado".

    beijo


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  8. Que poema mais lindo, conta a infância, conta o tempo... eu também tinha pressa de crescer e de descobrir o mundo, Teresa!! Eu queria ser adulta, pagar conta...
    Maravilha de poema, amiga, tão terno, toca a gente, ainda mais nessa fase de pandemia em que estamos fragilizados...
    Beijo pra você, saio sensibilizada.

    "O António tem olhos de miosótis
    Ou de estrelas"

    "Corre quanto pode
    Parece ter medo
    Que se acabe o mundo."

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  9. E um dia o mundo acaba mesmo... pelo menos para alguns...
    O poema é magnífico, talentoso. Gostei imenso.
    Querida amiga Teresa, continuação de boa semana.
    Beijo.

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  10. Avó, gostei tanto de encontrar o nosso António no teu blog. Gosto muito de correr com ele e do teu poema também. Beijinhos.

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  11. Quando criança eu queria mesmo correr o mundo, conhecer coisas novas, e se ouvia os adultos falarem sobre o fim do mundo , tinha medo sim, muito medo.Penso que eu tinha os olhos de Antônio. Me vi inserida em seus belos versos Teresa.
    Votos de um feliz fim semana.

    bjss

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  12. Olhe, Antonio, aí gente!
    E, por favor, não o segure, risos. Deixe-o correr mundo agora e sempre. Faz parte da aprendizagem.
    E o poema com as suas digitais!
    Um beijo, minha amiga Teresa!

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  13. Remetes a alegria dessa criança feliz para o colo que cada vez se torna mais precioso!
    E até as palavras saltam de júbilo,
    Lindo Teresa
    Beijinho

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  14. Parece ter medo que se acabe o mundo, tal a vontade de crescer. E os dias esvaem-se, revestidos de carinho, reflectidos nos olhos brilhantes da avó...
    Muito bem, Teresa!

    Um beijinho :)

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  15. Um poema lindíssimo, associado a uma deliciosa imagem, que nos remete para a essência primordial da infância... com aquele entusiasmo, de quem se descobre e descobre o mundo pela primeira vez...
    Pura maravilha, Teresa! Beijinhos
    Ana

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